Quando meu corpo,
Pálido e gelado,
Existir e meus olhos,
Sem brilho e sombrios,
Estiverem fechados,
Não me santifique.
Lembre-se das feridas
Que deixei em aberto.
Lembre-se como era
Intensa e contraditória.
Lembre-se da existência
E não apague as marcas,
Os risos e os abraços.
Quando de minha boca
Não existir mais sorrisos,
E de meus braços calor,
Faça-se esquecer.
Não vele este corpo
Sem essência e sem pulso.
Deixe-me em silêncio.

Postagens mais visitadas