.porvir.


Quando a gente não enfrenta os conflitos, internos ou externos, o mundo vem de forma nada sutil e nos coloca contra a parede. E quando ele “cobra”, o preço é bem mais alto e tende a ser mais difícil.
A gente fica esperando o momento certo e nos sentirmos seguros para seguir, temos a impressão infantil de que o porvir será melhor e aguardamos, ansiosos, pelo brinquedo novo, pelo tempo extra, por um futuro nos doado. Afinal fomos crianças boas, merecemos. 
Vamos nos vendo perdidos, esperando, aguardando, acreditando em uma mudança milagrosa. Esperamos que uma força externa nos tire da condição de repouso, de inércia, sem nos atentarmos que o objeto tem a tendência natural de se manter em seu estado inicial. E assim se manterão, o objeto e nós.
Entretanto, nós, diferente dos objetos, podemos utilizar de uma força interna. Podemos nos colocar e nos apropriar do movimento. Podemos ser agentes da nossa própria mudança e receber os bônus e os ônus da maravilha de sermos simplesmente quem somos.

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