“Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar” (Zygmunt Bauman)
Vivemos em tempos líquidos, tudo muda em uma velocidade
absurda, se torna obsoleto com a mesma velocidade em que se tornou relevante,
original, engraçado ou importante.
Vivemos nesta era online, no qual tudo e todos parecem estar
próximos, ao nosso alcance... e, ao mesmo tempo, mesmo sentados lado a lado, estão
distantes em seus celulares.
E o que fazer em uma sociedade tão inconstante? O que fazer nesta
modernidade, cheia de emojis e pouco
olho no olho? Muitas fotos e pouco contato? O que fazer em um mundo em que a
saudade pouco existe, onde todos se fazem “presentes” o tempo todo?
Estar conectado é um vício de difícil recuperação, ainda não
existem casas de reabilitação. Você pode até adicionar um limite no uso de
alguns apps, das redes sociais ou
joguinhos, mas enquanto não se desconectar realmente, você continuará ignorando
as notificações.
Procure manter relacionamentos sólidos, nos quais você esteja
realmente presente. Risque o “vamos marcar” e coloque tempo na agenda para
estar com quem você se importa. Seja genuíno e espontâneo, com você e com os
outros. Guarde boas recordações, boas memórias e não apenas fotos.
Pare um segundo, olhe a sua volta, sinta o ar entrando em seus pulmões, ouça os pássaros, o vento... não seja um mero espectador, um perfil. Seja protagonista de sua vida.
Desplugue-se.
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