“Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar” (Zygmunt Bauman)

Vivemos em tempos líquidos, tudo muda em uma velocidade absurda, se torna obsoleto com a mesma velocidade em que se tornou relevante, original, engraçado ou importante.
Vivemos nesta era online, no qual tudo e todos parecem estar próximos, ao nosso alcance... e, ao mesmo tempo, mesmo sentados lado a lado, estão distantes em seus celulares.

E o que fazer em uma sociedade tão inconstante? O que fazer nesta modernidade, cheia de emojis e pouco olho no olho? Muitas fotos e pouco contato? O que fazer em um mundo em que a saudade pouco existe, onde todos se fazem “presentes” o tempo todo?

Estar conectado é um vício de difícil recuperação, ainda não existem casas de reabilitação. Você pode até adicionar um limite no uso de alguns apps, das redes sociais ou joguinhos, mas enquanto não se desconectar realmente, você continuará ignorando as notificações.

Procure manter relacionamentos sólidos, nos quais você esteja realmente presente. Risque o “vamos marcar” e coloque tempo na agenda para estar com quem você se importa. Seja genuíno e espontâneo, com você e com os outros. Guarde boas recordações, boas memórias e não apenas fotos. 

Pare um segundo, olhe a sua volta, sinta o ar entrando em seus pulmões, ouça os pássaros, o vento... não seja um mero espectador, um perfil. Seja protagonista de sua vida.

Desplugue-se.


Mais do mesmo
https://kmalaq.blogspot.com/2017/10/a-vida-em-um-like-curta-e-compartilhe.html

Postagens mais visitadas