Mulher selvagem

Ela segurou em minha mão, rabiscou algumas palavras aleatórias e sorriu. Eu não entendia o que aquelas palavras significavam, muito menos se tinham algum sentido. Apenas deixei minha mão leve, a deixei me guiar e a escrever... os vocábulos eram dela, mas a escrita era minha. A cada verso um sentimento me invadia e ela continuava sorrindo. Talvez fosse uma história, uma poesia, uma música. Não me importava. Não nos importava. Rabisquei algumas palavras e sorri. Mas ela não estava mais ali comigo. A cada verso um novo sentimento me envolvia. Me importava. Nos importava. Ah e ela sorria. Eu sei que ela sorria.

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