Uma carta sobre amor e amar...
Não
existe carta de amor que não seja piegas, aquele caramelo açucarado que enjoa
os corações mais duros (e mais tolos).
Sim,
amar é...
O amor
cria morada no coração.
Onde
sua alma repousa com tranquilidade.
Onde
seu corpo pertence e se aconchega.
O amor
é um ato egoísta, ama o que lhe faz bem.
Faz
sentido, em todos os sentidos.
Faz o
coração se encher, palpitar.
É também altruísta, em proporções análogas.
Faz
querer o bem do outro além de si.
Faz
com que você transborde, preencha.
Amar é aferir
a febre em um sábado à noite.
É
acordar mais cedo para fazer café da manhã.
É
entrega, é companheirismo e muito mais.
Amar é
aceitar o outro do jeito que ele é.
É
querer ser uma pessoa melhor e não só por você.
É
crescer, aprender e amadurecer juntos.
O amor
não se mede e não fere.
Porque
o amor não é intensidade, é comedido.
Porque
o amor não machuca, ele cura.
O amor
cuida e é cuidado.
É
atenção, carinho e diálogo.
É
olhar, abraço, broncas e cafuné.
E
também é todo ouvidos.
É dar o
braço a torcer e, às vezes, é ter que ceder.
É agradecer,
é perdoar.
Amar
são detalhes.
São
mais do que palavras, são ações.
São
momentos, sorrisos e lágrimas.
E
também é aprender a afinar o tom.
É velar
o sono, é não ter razão.
É um
porto seguro para seus defeitos e qualidades.
Amar é
olhar para o futuro com segurança.
É
existir e saber que o amor também existe...
Em
você, para você e por você.
Eu amo você!