Agradeço... por existir.

Em muitos momentos de minha vida senti gratidão e não fui capaz, talvez por vergonha ou medo, de agradecer. Agradecer por estar viva e pela minha família, que com suas qualidades e defeitos me fizerem compreender um pouco melhor o ser humano como um ser dúbio, imperfeito e, mesmo assim, possível de ser amado. Agradecer a quem está sempre do meu lado, nos chamamos mutuamente de amor, e contribuindo tanto nessa jornada tão intensa, me fazendo (às vezes forçada risos) a redescobrir as possibilidades e me ensinando a amar, sentimento que antes parecia tão nebuloso. Agradecer por ser abençoada e conhecer muitas pessoas maravilhosas (de várias nacionalidades e crenças) que me fizeram sorrir quando não parecia existir razão para tal. Agradecer as pessoas não tão boas assim que passaram pela minha vida, primeiramente por terem SÓ passado e não terem ficado nela, e, apesar de possivelmente terem me feito sofrer, me ensinaram na marra algo, nem que seja a sentir raiva, rancor ou a tentar a arte de perdoar. Agradecer a minha capacidade de conseguir apagar esses fatos e simplesmente continuar minha caminhada. Agradecer àqueles que foram sinceros comigo e me mostraram mais do que o usual, o esperado, me mostraram o que era necessário (ou não). Agradecer as amizades que construí e que, mesmo distante ou com as dificuldades cotidianas, tentamos manter. Agradecer a minha eterna equipe de trabalho (FÓ rs) pelas discussões, conversas, viagens mentais, risadas gostosas, ideias malucas, lágrimas, esperar por salário em conjunto – eta sofrimento danado, pelos abraços apertados, puxões de orelha, as dificuldades encontradas e divididas, na medida do possível, especialmente por me possibilitarem a árdua tarefa de auto-análise constante. Agradecer a minha existência e pelas inúmeras pessoas que fizeram parte desta história, indiferente se de longe ou de pertinho.

Obrigada, de coração.



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