22/10/10!

Hoje, como disse no meu facebook, é um dia muito importante na minha vida, pois faz um ano que conheci outro país e tive a grande oportunidade de, além de conhecer, me apaixonar por Sidney / Austrália.
A partir de uma mudança de ponto de vista, pude conhecer melhor o meu país e, apesar dos pesares, ter orgulho de ser brasileira, conhecendo as qualidades e defeitos do Brasil, e almejando constantemente em melhorá-lo.

Também, para concluir este ano maravilhoso, no decorrer desta semana participei de um dos cursos mais fodásticos - e gratuito: "Prevenção ao uso indevido de drogas" ministrado pelo DENARC e hoje para minha grata surpresa, em um dia tão especial, meu "escrito" foi uma das três melhores redações do grupo.

Faz meses que penso em escrever alguns dos meus pensamentos mais intensos aqui, contudo não queria que o texto sobre o meu querido adolescente fosse desmerecido, deixado para trás e por isso imaginei que seria justo retirá-lo para falar sobre um dos fatores que o levou à morte. Ao escrever o texto que transcreverei agora não tinha pretensões de publicá-lo no blog... e o mesmo também não tem validade científica.

“Os malefícios das drogas” (Por Carolina Malaquias).

Tendo em vista que as drogas são substâncias quimicamente manipuladas e que produzem artificialmente alterações biopsicossociais, pode-se dizer, conseqüentemente, que um ser humano, após o uso de drogas, terá malefícios que também o prejudicam bio-psico-socialmente.

A utilização de drogas está associada, intrinsecamente, com o corpo e com as funções biológicas, como por via respiratória, veias, etc., por este motivo o uso poderá acarretar grandes danos na área biológica dos usuários destas substâncias, sendo dependente ou não. As defesas criadas pelo corpo humano para combater doenças diminui copiosamente, ao ingerir, inalar, etc., drogas, uma vez que tal química é desconhecida pelo corpo e o mesmo se sente ameaçado.

As produções artificiais causadas pelas drogas podem danificar as capacidades dos usuários, o cérebro pode criar sensações e utopias, alterações psicológicas que vão da mania à depressão, da loucura à sanidade. O uso nocivo pode ocasionar danos irreversíveis em diversos órgãos do corpo e também respostas cerebrais, de surtos psicóticos, comportamentos paranóicos a esquizofrenia.

Nos âmbitos sociais e morais, o dependente tem enfraquecimento do poder de decisão e desleixo em suas responsabilidades, podendo se ausentar no trabalho e/ou na escola sem se preocupar com as conseqüências e dificuldade em tomar decisões, podendo tomar ações dantes imagináveis em busca de dinheiro fácil para manter seu vício. O mesmo mudará radicalmente seus hábitos e poderá viver isolado, impossibilitando-o de manter ciclos de amizades e sua família, preferindo, muitas vezes, deixá-los apenas como meros espectadores.

O uso nocivo de drogas pode prejudicar os usuários fisiologicamente, além de sua aparência física e também ocasionar graves doenças, como: esteatóse hepática, hepatite alcoólica e cirrose; gastrite e pancreatite; hipertensão arterial; dores, formigamentos e câimbras nos membros inferiores; paranóia aguda; delirium tremens; alucinações; compulsão; depressão; taquicardia; falta de fôlego, cansaço; enfisema pulmonar; cefaléias; derrame cerebral; diarréias; bronquite crônica; câncer no pulmão, boca, laringe, esôfago, faringe, estômago, entre outros; oligosperma; impotência sexual e esterilidade.

Faz-se importante salientar que o número de óbitos, em todo o mundo, decorrente do uso abusivo de drogas é exorbitante e, em muitos países, as políticas públicas não conseguem criar atividades que trabalhem com a prevenção, tratamento e reinserção social dos usuários e dependentes, além de penas mais duras para com quem trafica.

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