TPM + auto-análise = sem papas na língua.

Por anos minha boca foi um túmulo: segredos criptografados e guardados a sete chaves (os segredos alheios ainda consigo guardar com facilidade); idéias que nasciam e morriam dentro de mim, impossibilitados de voar como palavras; até mesmo a façanha de não perguntar as horas ou qual o preço do chocolate.
“Depois de algum tempo a gente aprende...” como diria aquele texto, que dizem ser de autoria de Shakespeare, e realmente nós não paramos de aprender pelo resto de nossas vidas.
E “da água pro vinho” com o passar dos anos a boca-túmulo transformou-se em boca-sem-noção, ou boca-sem-barreiras... até chego a imaginar que a ligação entre meu cérebro e minha boca diminuíram, pois diferente do esquema “penso + penso = falo?”, utilizo o imediato “penso = falo”.
A cerne da questão facilmente vem da minha necessidade de um mundo mais sincero e da vontade de fazer o que quero, sem restrições... entretando sempre barro no "fale o que quiser e ouça o que não quer".

Quero o meio-termo e seria de bom grado se fosse agora.

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