A (des)construção do amor romântico.

Vivemos séculos, até um passado recente, sonhando com príncipes encantados e com bruxas que lançavam feitiços (in?)quebráveis, contudo a pós-modernidade não nos permite mais sonhar tão longe. As crianças de hoje são mais realistas, mais infelizes e, de certa forma, mais humanas.
Lembro-me de um artigo (não científico) que esboçava como o amor romântico havia aniquilado com as possibilidades de muitas pessoas amarem, pois a mídia, em geral, havia construído modelos de amor e de qualidades humanas inatingíveis e por este motivo tornando as expectativas impossíveis de alcançar.
O amor romântico foi exaustivamente citado em livros e interpretado em filmes clássicos, porém a noção de “e foram felizes para todo o sempre” foi transformada em um questionamento: “foram felizes”? E pensar na ínfima possibilidade de “para sempre” é muito – mas muito – distante, talvez chegássemos à máxima “que seja eterno enquanto dure”.
Não podemos negar que houve uma quebra de paradigma e como em toda mudança não sabemos como (re)agir e o futuro parece incerto, enquanto vivemos na pós-pós-modernidade, presentes neste devir borbulhante.
Com esta mudança surgem diversos títulos que colaboram com a desconstrução do amor romântico e  também surgiram filmes com um quê de auto-ajuda amoroso, não julgando a qualidade do filme e/ou de sua história, estou apenas fazendo uma constatação pessoal.
Esta desconstrução facilmente é recorrente, também, da individualidade e do imediatismo moderno, em que tudo se torna descartável e reciclável.
Quando acharemos um meio termo? Quando teremos a capacidade de não sermos tão influenciáveis? Quando nos permitiremos a – se é que é possível, simplesmente – sentir?

O que me recorda uma música que retrata bem uma relação conflituosa e que gosto muito:

Straitjacket – Alanis Morissette.

This shit's making me crazy
The way you nullify what's in my head
You say one thing, do another
And argue that's not what you did
Your way's making me mental
How you filter as skewed interpret
I swear you won't be happy 'til
I'm bound in a straitjacket
Talking with you is like talking to
A sieve that can't hear me
You fight me tooth and nail
To disavow what's happening
Your resistance to a mirror
I feel screaming from your body
One day I'll introduce myself
And you'll see you've not yet met me
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Mudando de assunto:

Estava divagando ontem e percebi a possível origem da palavra alfabeto: α β. (duh!)
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Clara * a minha querida sobrinha nasceu há DUAS semanas e estou apaixonada pela pequena, que certamente veio para iluminar nosso caminho.
Arthur * vi há pouco tempo meu pequeno sobrinho, que completou SEIS meses no último dia 25... aquele mocinho lindo.
Marquinhos * continua lindíssimo e me surpreendendo sempre “baby, baby, all right”!!
S2 * completamos no mês de maio CINCO anos de muito amor e felicidade.

Essas são as novidades das estrelas do meu coração =)

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