Quando conhecemos as pessoas deixamos impressões, essas impressões são “criadas” durante os anos por nós. No primeiro dia de aula, por exemplo, você chorou ou sorriu ou foi brincar? Quando você vê alguém interessante: você olha descaradamente ou disfarça?
Sei que são exemplos bobos, mas detalhes bobos definem uma parte de quem você é aos olhos alheios. A partir destes mesmos olhos e de nossas percepções definimos que somos (creio).
Pensando nisso e nas últimas sessões de análise, fiquei me perguntando como me vejo e como “deixo” as pessoas me verem. Um dia desses, com uns colegas de supervisão, todos ficaram surpresos e embasbacados quando coloquei um CD da Nina Simone (uma das minhas cantoras favoritas de Jazz) e dei um DVD de amigo secreto que todos consideraram “cult”.
Embasados pelas minhas ações cotidianas, muitos compreendem que sou apenas alegre e festeira. Enquanto pessoas próximas saberiam que sou alegre, mas prefiro ficar reclusa e, muitas vezes, prefiro a tristeza.
Nenhuma destas facetas é menos verdadeira, ambas constituem quem sou... por sinal, é difícil descrever no item aqui do lado “quem sou eu”, sabendo que tenho tantas vertentes, muito mais do que poucas linhas.
Pergunto-me hoje como quero realmente ser vista ou se o que “deixo” as pessoas verem condiz com o que realmente sou.

* Acho que preciso encontrar o meu meio-termo *

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